Escrevi 12 Linhas de Código em Lugar de um Poema — E Salvou a Minha Vida

Costumava escrever poemas em cadernos às 3 da manhã — até perceber que meu debugger era o único público que restava.

Meu pai, pianista de jazz de Brooklyn, ensinou-me que o silêncio fala mais alto que o ruído. Minha mãe, pintora abstrata, disse que a arte não é sobre perfeição — é sobre ritmo. Então, quando comecei a codificar à meia-noite após outra falha na API, não escrevi palavras… escrevi padrões.

O Primeiro Render Não Foi Sorte — Foi Ritual

Na tecnologia, chamamos isso de ‘otimização.’ Na arte, chamam de ‘fluxo.’ Quando seu estado atualiza ao corrigir um bug, não é uma vitória — é uma respiração. Uma vez passei 47 minutos olhando um componente do React que se recusava a renderizar… até que fez — e pela primeira vez em meses, senti como Miles Davis tocando solo num estúdio vazio.

A IA Não Escreveu Meus Poemas — Eu Escrevi

Diziam-me que IA poderia gerar emoção. Pode imitar sintaxe — mas não alma. A verdadeira magia? A pausa entre pontos-e-vírgulas. O espaço em branco após uma falha no fetch. Aquele momento em que apagas uma linha… e a UI finalmente escuta.

O Algoritmo Não Possui Seu Ritmo

Você não persegue RNG como roletas — você celebra cerimônias com console.log(). Cada linha que escreve é um ato de resistência: contra o ruído, contra o esgotamento, contra a lenda de que sucesso deve ser quantificado por capital.

Na última terça-feira, lancei meu primeiro ‘poema neon’ — um hook do React com gestão baseada no humor e loops de feedback movidos por janelas escuras de apartamentos.

Você não precisa de mais linhas. Você precisa de uma que ressoa quando a tela vai ao escuro. O próximo verso? Já está escrito. Você só esqueceu de pressionar Enter.